sexta-feira, 28 de junho de 2013

The Book With No Name #1

Aqui fica a primeira parte da minha história. Digam-me o que acham. Sejam sinceras, acima de tudo!

A noite estava amena e calma. O céu estrelado sob a sua cabeça transmitia-lhe serenidade. Já à muito tempo que não se sentia assim. Ultimamente a sua vida tinha andado completamente desgovernada, sem controlo, sem estabilidade.
Agora encontrava-se ali, a apreciar o momento, a tranquilidade, a aragem suave e as estrelas cintilantes.
Cobriu-se melhor com a sua manta às flores em tons de pastel e comeu mais um pouco de gelado.
Cherry, a sua cadela já com cinco anos, suspirou a seu lado, numa tentativa de não adormecer. Era uma Boiadeiro de Berna maior do que o normal, mas sempre muito calma.
Muitas vezes pensava que  a cadela, apesar de não ser humana, a compreendia melhor que todos os seus amigos. Durante estes anos manteve-se sempre a seu lado, pronta a apoiá-la com o seu olhar ternurento.
Comeu mais uma colherada de gelado, começou a observar a lua e a tentar contar as crateras que conseguia ver. Subitamente uma estrela cadente passou aos lado da lua e desapareceu tão depressa como apareceu. Rapidamente, Amelie pediu um desejo.
Desde pequena que gostava de estrelas cadentes. Havia algo de mágico e especial sob a forma como elas se deslocavam e deixavam um raio de luz atrás de si. Havia algo de misterioso na forma como eles apareciam de repente e desapareciam ainda mais depressa. Eram dotadas de uma beleza apaixonante, mas ao mesmo tempo, tão fugaz.
Já há muitos dias que andava a dormir mal, e por isso, sentia-se cansada e começou a sentir os seus olhos a teimarem em fechar. Olhou para o relógio e viu que já eram três da manhã. Como o tempo passava depressa, pensou.
Inspirou profundamente, olhou uma última vez para o céu e levantou-se. Dobrou a manta, fechou a caixa do gelado, meteu a colher na boca para saborear os pedacinhos de gelado que ainda restavam, e começou a descer as escadas do terraço para o interior do prédio. Cherry seguiu a sua dona fielmente, desejosa  de ir dormir para a sua manta vermelha.
Amelie desceu os dois lances de escadas sempre a pensar na estrela cadente e no desejo que pedira. Não era muito de acreditar nestas coisas, mas gostava de acreditar que um dia se tornasse realidade. Afinal, coisas estranhas e maravilhosas podem acontecer.
Ao chegar ao pé da porta do 4º esquerdo começou a ouvir a música do seu telemóvel a tocar. Rapidamente tirou a chave de casa do bolso e abriu a porta. Num passo acelarado, chegou ao quarto e pegou no telemóvel que estava em cima da mesinha de cabeceira. Quem é que poderia estar a ligar-lhe aquela hora?
Viu o nome da sua amiga e atendeu:
- Ele teve um acidente muito grave! Vem ter ao hospital, rápido! – disse uma voz tremida do outro lado.

A colher caiu-lhe da boca. Ficou para durante momentos em estado de choque. Quando caiu em si, pegou na chave do carro e saiu a correr pela porta já com as lágrimas a começar a escorrer-lhe pela sua face.

7 comentários:

  1. Gostei imenso do descritivo. Só tens lá cima um erro ortográfico: "já hà muito" e não "á"! (Não publiques este comentário).
    Amei mesmo!

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  2. Amei, tens jeitinho. ^^ Ainda mais do que eu. (Não sou convencida, é só porque também escrevo no meu blogue.)
    Existem alguns erros ortográficos mas eu amei e gostava muito que continuasses. ^^
    Sorrisos,
    Alexandra :)

    Passem nos meus cantinhos! ^^
    http://diariodumanovata.blogspot.pt/
    http://armariodumanovata.blogspot.pt/

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  3. Então e o resto, páh? xD
    Gostei muito do texto e da tua escrita. Escreves de uma maneira simples e compreensível. O texto é bem leve e não daqueles super torturantes.

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  4. Uau escreves super bem *.* Estás a estudar ou a trabalhar em alguma coisa ligada à decoração?

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  5. gostei muito (: vou ficar à espera de mais.

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  6. ai, isto começa mal :/
    Mas gostei muito da tua escrita, lê-se muito bem (:
    Gostei, continua :D

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