A história da Cinderela foi sempre uma das que menos gostei. Toda a ideia de uma rapariga se apaixonar por um rapaz que não conhece (só porque ele é príncipe e rico e coise) não me agrada. Acho que foge completamente da concepção de amor verdadeiro. Sei que a ideia da história é transmitir às moçoilas para não pararem de sonhar, que tudo se pode realizar e que as situações más podem vir a melhorar. Mas existem maneiras melhores de transmitir essa ideia.
Esta é a minha interpretação da Cinderela:
Era uma vez uma rapariga que vivia triste e desesperada. Quando a sua mãe morreu, o seu pai casou-se com uma mulher terrível que já tinha duas filhas asquerosas. Eventualmente o pai dela acabou por morrer e a madrasta decidiu que a Cinderela deveria torna-se uma dona de casa desesperada. Em vez da Cindrela se revoltar com a bitch da sua madrasta, arrumar as coisas e ir fazer alguma coisa da sua vidinha (sei lá, tipo lutar por ela própria, estudar, tirar um curso, ir viajar), decidiu ficar em casa a obedecer às ordens e a sonhar por um homem que nem faz ideia que ela existe. No meio disto tudo aparece uma oportunidade de ela conhecer o príncipe, no baile real. Claro que as meias-irmãs não gostam nada da ideia da Cinderela ir ao baile, e como putas que são rasgam-lhe o vestido todo. A Cinderela em vez de dar duas bofetadas às cabras e ir ao quarto mudar de roupa para ir ao baile, enfia-se no quarto a chorar e deve ter fumado uma bela de uma ganza porque ao fim de um tempo começa a ver uma fada madrinha que transforma uma abóbora em carruagem e o cão dela num cavalo (eu cá apanhava um cagaço se visse uma coisa dessas a acontecer, mas ela achou que era perfeitamente normal).
Lá vai ela ao baile, conehece o príncipe, dançam a noite toda (bem , até à meia noite, porque a Cinderela não tinha dinheiro para pagar à fada madrinha pela noite toda, então teve de se contentar com o trial, tipo os 30 dias de experimentação pelo anti-vírus). Entretanto deve ter apanhado uma bruta de uma piela com o príncipe, porque ela nem se aperceba que fica descalça de um pé, e no dia a seguir o príncipe nem se lembra da cara dela (tanto que tem de ir experimentar o sapato a todas as mulheres do reino). Ora a Cinderela tem um pé muito pequeno ou um pé muito grande, porque se ela fosse a porra de um 37 aposto que o sapato tinha servido à primeira gaja em que ele experimentou o sapato. E não, o sapato não podia ser de cristal: no meio daquela correria toda e com a bebedeira ele tinha-se partido. Cheira-me mais a sapato de plástico do chinês. A sorte é que o príncipe a encontra, experimenta o sapato e acabam por se casar. Fim
Meninas, não fiquem à espera que um príncipe encantado vos venha salvar. Ele não existe. Vocês são a salvação de vocês próprias. Vocês são o vosso príncipe encantado. Não dependam dos outros para serem felizes. E não sigam o exemplo da Cinderela. O mais provável é acabarem para sempre enfiadas numa vida horrível a lamentarem-se.
Hey!
ResponderEliminarNovo Blog--> the-blog-ofmylife.blogspot.pt
Outra dúvida que tenho é: então se ela levava uma vida tão miserável e tão merda porque é que a fada madrinha não apareceu mais cedo? ahaha
ResponderEliminarTemos uma giveaway de dois colares a decorrer :)
http://dontmakeusblush.blogspot.pt/2015/01/born-pretty-store-giveaway-de-dois.html
Primeiro: amei a tua versão da história ahah
ResponderEliminarSegundo: concordo plenamente com o último parágrafo. Ainda ontem coloquei no instagram do blogue uma imagem que dizia o seguinte: You are responsible for your own happiness. If you expect others to make you happy, you will always be disappointed. Não podia concordar mais.
Gosto da tua moral.. :)
ResponderEliminarSe o sapato fosse meu era capaz de acontecer isso.. Calço o 34.. Acho que o príncipe seria acusado e pedofilia se decidisse ficar com a primeira criança que o sapato servisse.
As histórias desse tipo são praticamente todas assentes nos mesmos pressupostos, menina bonita casa com o amor da vida dela, ponto.
ResponderEliminarPois eu acho que ela soube trabalhar e fazer a sua sorte... eheheheh Ou tento imaginar que sim!
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo com este texto! :)
ResponderEliminarLindo!!
xoxo, Sofia Pinto
Morning Dreams
Quando era criança devia ver a cinderela quase todos os dias! Adorava tanto.
ResponderEliminarGostei bastante da tua versão.
ResponderEliminarMas por alguma razão é que se chama "Conto de Fadas", porque não é real. Nenhum conto faz sentido. Aliás, prefiro isso ao filme "A Culpa é das Estrelas"!
kiss na cheek
eu gosto da história :)) mas preferia a branca de neve quando era mais nova!
ResponderEliminaradorei a tua história
ResponderEliminarCinderela foi o primeiro livro que li, tinhas os meus 5/6 anos... mas continuo a não acreditar em príncipes encantados!
ResponderEliminarÉ verdade que sim!
ResponderEliminarAntes de mais obrigada, pois fizeste-me soltar uma grande gargalhada.
ResponderEliminarE tens toda a razão, subscrevo.
Brutal! Adorei a tua versão, sem dúvida muito mais realista! ahaha
ResponderEliminarCompletamente... Por mim tinha uma série de candeeiros. O problema seria a conta da luz :p
ResponderEliminarUm beijinho
http://lifealwaysgoes.blogspot.pt
Ai adorei, está mesmo bom!
ResponderEliminarQue engraçada a sua visão sobre o filme rsrsrs, eu gosto muito, mas todas as historias da Disney tem um estereotipo.
ResponderEliminarO meu filme preferido é a Bela e o Monstro :p
ResponderEliminarGostei do teu ponto de vista e concordo mas quando a história foi criada não me parece que houvesse opção de viajar, tirar um curso etc xD
Além disso é só um filme. Haverá mesmo alguém que cresce e fica a espera que lhe aconteça o mesmo que no filme?